Quem faz um poema abre uma janela.

Respira, tu que estás numa cela

abafada,

esse ar que entra por ela.

Por isso é que os poemas têm ritmo

- para que possas profundamente respirar.

Quem faz um poema salva um afogado.

(Mário Quintana)




O poeta utiliza a metalinguagem para falar da criação poética.
O poema possui aliteração, ou seja, repetição de letras, sílabas ou sons.
Criar um poema é poder salvar quem dele se apropria.
O título remete à urgência de atendimento.
O primeiro verso “Quem faz um poema abre uma janela” está no sentido denotativo.