O sociólogo polonês radicado na Inglaterra Zygmunt Bauman é um dos intelectuais mais respeitados e produtivos da atualidade. Aos 84 anos, escreveu mais de 50 livros. Pode-se explicar o apelo de sua obra pela relativa simplicidade com que esmiúça aspectos umdiversos da "modernidade liquida", seu conceito fundamental. É assim que ele se refere ao momento da História em que vivemos. Os tempos são "liquidos" porque tudo muda tão rapidamente. Nada é feito para durar, para ser "sólido". Disso resultariam, entre outras questões, a obsessão pelo corpo ideal, o culto às celebridades, o endividamento geral, a paranóia com segurança e até a instabilidade dos relacionamentos amorosos. É um mundo de incertezas. E cada um por si. "Nossos ancestrais eram esperançosos: quando falavam de 'progresso', se referiam à perspectiva de cada dia ser melhor do que o anterior. Nós estamos assustados: 'progresso', para nós, significa uma constante ameaça de ser chutado para fora de um carro em aceleração", afirma São argumentos que sustentam a tese dos tempos líquidos:
A) a esperança no progresso futuro.
B) estamos todos sob a ameaça do progresso.
C) tudo muda tão rapidamente e nada é feito para durar.
D) a paranóia com segurança e até a instabilidade dos relacionamentos.
E) a obsessão pelo corpo ideal, o culto às celebridades, o endividamento geral.
A sociedade líquida é tudo isso falado na alternativa E, as redes sociais, o corpo ideal, dívidas( Consumismo demasiado), tudo isso representa a tese de Bauman.