Augusto Comte (1798 a 1857), o pensador francês que revolucionou as ciências humanas. Seu método permitiu a compreensão dos fenômenos sociais como algo necessário de uma análise fundada na objetividade científica. Comte é um homem típico de seu tempo. Um crente nas ciências naturais como a respostas para os problemas humanos. Não por acaso, considerava que a história deve ser entendida como a história da evolução da racionalidade. A “fé” na ciência foi sua principal característica como um pensador. O progresso era fruto da capacidade de uma sociedade se organizar e agir fundada no conhecimento científico.

​FONTANA, Felipe. Pensamento Sociológico. Maringá-Pr.: Unicesumar, 2020.


Sobre a contribuição de Comte a formação da Sociologia como campo científico, é correto afirmar que:

Alternativas
Alternativa 1:
A preocupação de Comte com as condições da classe operária e a defesa dos interesses populares o associaram ao Socialismo. Foi através de seu método de análise que Karl Marx constituiu suas teses.

Alternativa 2:
Valorizando a subjetividade humana e defensor árduo do iluminismo, Comte considerava que a conduta individual é o fundamento de uma sociedade ideal. Agir pela consciência em torno da vontade que move cada ser humano.

Alternativa 3:
Sua ligação com a Igreja Católica acabou por considerar a ciência um instrumento secundário diante dos dilemas da vida humana. O conhecimento racional colabora para a conduta diária, mas não irá nos livrar do destino que cabe a Deus julgar.

Alternativa 4:
O desenvolvimento científico para Comte tem que ser separado em objetividade do saber e a subjetividade da compreensão. Nas ciências humanas o segundo é mais determinante que o primeiro. Logo, somos movidos por emoção e não pela razão.

Alternativa 5:
Para o pensador francês, a Sociologia seria um desdobramento das ciências naturais, em especial a fisiologia. A conduta do cientista social é a mesma dos demais cientistas que desenvolveram o conhecimento das ciências naturais, objetividade e neutralidade.