Na formação do Brasil a escravidão estava por toda a parte, nos engenhos, nas vilas e cidades criadas pela colonização europeia e os quilombos eram uma negação deste mundo em uma busca pela emancipação.
Deste modo, analise as asserções abaixo:
I. Nem sempre os portugueses destacavam o nome dos escravizados, costumavam anotar as idades, sexo, locais de origem, etc.
POIS,
II. Essas informações eram importantes para as estratégias dos colonizadores que buscavam entender a resistência dos negros para melhor combatê-la e hoje servem para que conheçamos suas histórias, lutas e como era viver em um quilombo.
Assinale a alternativa correta:
a.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
b.
As asserções I e II são proposições falsas.
c.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
d.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
e.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.

O período da escravidão no Brasil durou mais de trezentos anos, caracterizando o país como o último da América a abolir oficialmente a escravidão. Durante todo esse tempo, ocorreu um verdadeiro apagamento de grande parte das informações dos africanos e seus descendentes que aqui viveram.

Pessoas eram retiradas de sua comunidade e convívio familiar e desembarcavam em outro continente, com diferente cultura. Seus nomes muitas vezes não eram registrados, pois não eram infomrações importantes para sua comercialização. Os dados mais importantes eram idade e sexo, o que de fato influenciava em sua capacidade de trabalho e de rebelião.

Hoje, são essas escassas informações que pesquisadores utilizam para resgatar parte da memória ancestral que foi negada a maior parte da população brasileira.

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