Resposta :
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Quem sabe através dos filmes que passam na televisão, você teve acesso à história de Os Três Mosqueteiros. Sim, Um por todos e todos por um, não, não, isso é só uma parte ínfima. Pra ser sincero, até onde lembro, e li o livro recentemente, a frase bem conhecida nem é tão importante assim na obra. Se não estou equivocada, aparece somente uma vez. Mas sabe o que salta aos olhos no livro de Alexandre Dumas? Os personagens, arquétipos bem construídos. Claro que a trama também é sensacional, porém me interesso pelos personagens e é sobre eles que desejo falar.
A seguir, vou discorrer sobre quatro dos personagens mais importantes do romance: Porthos, Aramis, Athos e D’Artagnan.
Porthos – por pouco não usei um palavrão para defini-lo, mas serei um pouco mais contido. Diria que Porthos se encaixa perfeitamente na ideia do deus grego Dionísio que Nietsche apresenta em O Nascimento da Tragédia. No romance de Dumas, o mosqueteiro caracteriza-se por seu comportamento impulsivo e contador de vantagens, embora honrado. É o típico sujeito que gosta de sempre aumentar as histórias em seu favor, principalmente aquelas em que se relacionam com duelos ou mulheres.