fugiu, debando O gato e a raposa iam por um caminho, conversando. Contaram muitas vantagens, muita prosa e, afinal, fala- ram do cachorro, inimigo de ambos. Aí, disse a raposa: Qual o quê! Eu lá tenho medo de cachorro?! Para me livrar dele, tenho mais de mil expedientes. Pois eu só tenho um, disse o gato. Nisso, aparece ao longe o cachorro que vinha latindo, no faro deles. O gato, mais que depressa, pulou para uma árvore e ficou lá em cima, bem sossegado, dizendo à raposa: - O meu é este. - A raposa, coitada, meteu o pé no mundo. Virou, mexeu, foi, veio, entrou num buraco, saiu de buraco, escondeu-se aqui, escondeu-se ali, até que, já morta de cansaço, o ca- chorro pulou-lhe no pescoço e estraçalhou-a. Tesouro da juventude. São Paulo: W. M. Jackson, 1958. v. XVIII. p. 64. a) Qual ensinamento a fábula traz?compare as orações coodernadas assindeticas da fábula com as que foram lidas na tira de gaturro?
