Enquanto na década de 70 o crescimento da produção baseava-se na incorporação de novas áreas (chamado de crescimento horizontal), na década de 80 em diante, a produtividade se torna o fator primordial (crescimento vertical). Nesse período, 80% do crescimento da produção ocorreu em razão do crescimento extensivo, ou seja, da incorporação de novas vacas ordenhadas, e apenas 20% em razão do aumento da produtividade. Entretanto, a partir de meados dos anos 80 e início dos anos 90, a produtividade passou a ocupar posição de destaque nesta explicação.
O Brasil passou por sensíveis mudanças na produção leiteira nas últimas décadas. Dentre elas, podemos destacar:
I. Liberação do preço do leite que antes era tabelado, o que causava estagnação e desestímulo à produção leiteira. II. A massificação do consumo de leite Longa Vida (UHT), que teve impactos significativos em toda a cadeia produtiva do leite. III. A abertura econômica, que proporcionou a liberação dos mercados internacionais, das importações de produtos a custos menores, estimulando a indústria nacional e desenvolvendo a competitividade.
