Com o intuito de iniciar a colonização em seu território na América, a coroa portuguesa aderiu ao sistema de doação de terras denominado de sesmarias. Cabia ao sesmeiro tornar as terras produtivas e defendê-las da presença de estrangeiros e, com os ganhos da produção, pagavam os impostos a coroa portuguesa. Contudo, devido ao insucesso das sesmarias, o rei de Portugal implementou outro sistema de doação de terras, as chamadas Capitanias Hereditárias. Sobre elas, é correto afirmar que:

A partir da efetivação das capitanias hereditárias a administração colonial no Brasil se tornou centralizada na figura do Governador-Geral.
As capitanias hereditárias eram enormes lotes de terras que foram doadas a 12 donatários. Eram inalienáveis, podendo ser vendidas somente para os descendentes dos donatários.
As regulamentações do sistema de doação das capitanias hereditárias estavam descritas em dois documentos: a Carta de Doação e o Foral. De acordo com esses documentos, os donatários tinham vários compromissos a cumprir, mas sem nenhum tipo de prerrogativa vindo da coroa portuguesa.
A coroa portuguesa não tinha nenhum interesse em suas possessões na América. Esse fato é claramente percebido quando o rei de Portugal faz as doações de terras através do sistema de capitanias hereditárias.
O fracasso da maioria das capitanias hereditárias está diretamente ligado com a decisão de implantar o governo-geral no Brasil.