A figura de linguagem Mário Quintana usou neste texto é a personificação, também chamada de proposopopeia.
Nos versos destacados acima, temos uma prosopopeia (ou personificação). O uso de tal figura de linguagem consiste em atribuir características humanas a seres que não são humanos. No fragmento acima, é atribuída uma ação humana a um ser que não é humano .
No trecho, as casas, as ruas, a lua, os artefatos e o cão recebem atributos que não lhes são próprios. Neste fragmento "As casas cerraram seus milhares de pálpebras", é indicado uma característica de um ser vivo (ter pálpebras) a um ser não vivo (uma casa).
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BONS ESTUDOS!
