O fato de que o rei seja imortal porque legalmente jamais pode morrer, ou que jamais esteja legalmente sujeito à idade, são conhecidas propriedades de época. Mas ele vai mais longe que o esperado ao nos afirmar que o rei “é não somente incapaz de fazer errado, mas até de pensar errado: ele jamais pode fazer uma coisa imprópria: nele não há qualquer tolice ou fraqueza”. KANTOROWICZ, Ernest. H. Os dois corpos do rei: um estudo sobre teologia política medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 18. O texto faz uma descrição da figura real durante a Idade Moderna. Neste período, o rei
A
representava os interesses da população, sendo escolhido por meio do voto.
B
compartilhava o seu poder com a Igreja e com a burguesia na tomada de decisões.
C
exercia um grande poder, interferindo na vida política, econômica e social do reino.
D
tinha o seu poder limitado por um conjunto de ministros escolhidos pelo parlamento.