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Indígenas da Zona Norte de SP cantam rap em guarani para defender causa indígena

Wera e Xondaro usam a música para lutar pela demarcação de terra da aldeia indígena Teoka Pyal, no Jaraguá. G1 mostra histórias e curiosidades na semana do aniversário de SP.

Em busca de chamar a atenção para causas como a demarcação de terras, jovens indígenas que são lideranças da aldeia Teoka Pyal, na região do Pico do Jaraguá, na Zona Norte de São Paulo, cantam rap em guarani e português.

Com letras de cunho político e social, os índios Hebert, o Wera, (pronuncia-se 'Verá' e significa "trovão", em guarani), de 23 anos, e Jefersom, o Xondaro ("guerreiro"), de 19 anos, conciliam a vida na aldeia com agenda de shows e manifestações em atos em São Paulo e Brasília.

Wera integrou o primeiro grup de rap indígena de São Paulo, o Xondaros Mcs, que nasceu em 2009. Em 2011, depois da morte de um dos integrantes do grupo, Wera passou a seguir carreira solo. Já Jefersom integra o grupo Oz Guaranis, que ainda conta com a participação de Mano Glowers e Gizeli Para.

O conceito cultural que melhor representa a notícia acima é:

A
Etnocentrismo.

B
Etnocídio.

C
Memoricídio.

D
Multiculturalismo.

E
Aculturação.

O rap é um conhecido gênero de música das comunidades negras norte-americanas e das periferias brasileiras, enquanto que as Tribos Guaranis constituem estruturas populacionais nativas da América do Sul, ou seja, diferentes tradições culturais que coexistem ne mesma cidade e se fundem em uma só, ou, na definição de nosso material: Convivência entre diferentes culturas em uma sociedade.